O Maior estudo sobre o setor da atividade física no país.
Realizado por 410 pesquisadores e 17 editores.
Organizado pelo Prof. Lamartine Pereira DaCosta
O Atlas do Esporte no Brasil que foi publicado em 2005 em versão impressa agora está disponibilizado gratuitamente na internet, no endereço www.atlasesportebrasil.org.br
Sá (RJ) um dos colaboradores do Atlas do Esporte
Lançado no início de 2005, o Atlas do Esporte é uma obra resultante de uma grande pesquisa feita por 410 colaboradores e 17 editores que, durante dois anos, exerceram um trabalho voluntário para compor 924 páginas sobre todas as atividades esportivas praticadas no Brasil desde o seu descobrimento. De acordo com Sérgio Castro, um dos editores da obra, o Atlas é um resgate da história do esporte e do Paraesporte no Brasil, distribuído por modalidades e por área de conhecimento. Trata também da questão da situação atual do esporte e Paraesporte em todos os níveis, apresentando mapas, gráficos, fotos e tabelas, mostrando que o Brasil não é apenas o país do futebol. Como todo Atlas, possui uma metodologia própria que se diferencia de uma pesquisa científica. Especialistas das principais áreas esportivas e Paraesportivas não só redigiram textos mas também coletaram dados junto às pessoas que fizeram parte da história do esporte e Paraesporte no país.
Convidado a escrever o capítulo de esporte para Pessoas com deficiência (PcD), o Professor MSc SERGIO JOSE DE CASTRO conta que durante a coleta de dados foi descobrindo dados interessantes e fascinantes desde a criação e prática do Paraesporte através do mundo.
A própria área de Educação Física voltada para portadores de deficiência, a partir da década de 1990, começa a ter uma especialidade em atividade motora adaptada e a pioneira foi a Unicamp.
Um grande avanço que o esporte paraolímpico teve, em relação ao esporte olímpico, foi a proximidade com a academia, afirma Sergio Castro.A partir de 1992, o Comitê Paraolímpico Brasileiro procurou justamente a Unicamp para obter um suporte especializado e a partir daí foram montadas pequenas comissões de especialistas, não só da Universidade, mas também de outras universidades para discutir bases de treinamento, políticas públicas para o esporte adaptado, metodologia de ensino e aprendizagem para pessoas com deficiência, contribuindo para que o esporte tivesse maior visibilidade. Isso resultou na melhor performance das seleções nacionais que, aos poucos, foram alavancando o encontro do esporte adaptado com a mídia.
Além disso, o Brasil, na parte paraolímpica, começou a fazer grandes investimentos na área de tecnologia esportiva. Hoje, todos os técnicos nacionais do comitê paraolímpico são professores de educação física,registrados nos diversos CREFs do país, especialistas que foram preparados ou se capacitaram ao longo dos anos para o esporte de rendimento e de base paraolimpicos. O grande ponto de transição entre o esporte de rendimento e o esporte de participação é a Paraolimpíada de Sidney. Foi o ponto marcante para a mudança de status que o Comitê Paraolímpico estava propondo.
O Atlas é um instrumento que servirá como fonte de consulta para gestores, tanto da iniciativa pública quanto da iniciativa privada. A partir da publicação do Atlas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a gerenciar a coleta de
Sérgio Castro, que também Diretor de Esportes para pessoas com deficiência da Superintendência de Esportes do Estado do Rio de Janeiro ( SUDERJ) desenvolve um trabalho com idosos e também com pessoas com síndrome de Down na Barra da Tijuca e Cabo Frio, Rio de Janeiro. O Atlas do Esporte foi realizado a partir de um consórcio entre o Conselho Federal de Educação Física, Serviço Social da Indústria, Serviço Social do Comércio, Federação Nacional das Associações Atléticas Banco do Brasil, Associação Cristã de Moços, Confederação Brasileira de Clubes, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paraolímpico Brasileiro, Fundação Getúlio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e Empresas, Fórum Nacional dos Secretários e Gestores Estaduais de Esporte e Lazer e do Ministério dos Esportes. A edição ficou a cargo da Shape Editora e Promoções Ltda . Sergio Castro foi ainda diretor de Tiro Adaptado da Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas (ABRADECAR) e Diretor do Comitê Paraolímpico Brasileiro ( CPB), desde a sua fundação em 1995 em Niterói(RJ).
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